Você está aqui: Página Inicial > Contents > Notícias > Instituto Clima e Sociedade seleciona projetos de transição energética e neoindustrialização verde em edital de R$ 6 milhões, com apoio do Instituto Itaúsa
conteúdo

Notícias

Instituto Clima e Sociedade seleciona projetos de transição energética e neoindustrialização verde em edital de R$ 6 milhões, com apoio do Instituto Itaúsa

Região Nordeste é foco da seleção; propostas podem ser apresentadas até 7 de março

publicado: 20/02/2025 11h22, última modificação: 20/02/2025 15h58

InstitutoClima.jpeg

O Instituto Clima e Sociedade (iCS), com o apoio do Instituto Itaúsa, lançou edital para selecionar projetos de estudos e pesquisas sobre transição energética e neoindustrialização verde, com especial interesse na Região Nordeste. O edital tem o valor total de R$ 6 milhões, a ser aportado em projetos cobrindo diferentes temas relacionados à superação de desafios da transição energética do Brasil e à atração de atividades produtivas de baixo carbono.

Poderão submeter propostas organizações sem fins lucrativos; organizações da sociedade civil; instituições acadêmicas e de ensino superior; think tanks; consultorias privadas; entre outras. As propostas deverão ser apresentadas até as 16h do dia 07 de março. Mais informações sobre o edital e inscrições podem ser acessadas aqui.

A proposta do Instituto Clima e Sociedade com o edital é a busca de soluções efetivas para cadeias de valor industriais verdes, justas e sustentáveis, para aprimorar o arcabouço regulatório e contribuir com melhorias na política energética do país. Os resultados dos estudos e ações a serem financiados pelo iCS, por meio do edital, vão gerar produção de conhecimento e evidências que qualifiquem e instrumentalizem tomadas de decisões nacionais e regionais, assim como incentivar a articulação e o engajamento multissetorial.

Edital abrange sete linhas temáticas

As três primeiras das sete linhas temáticas do edital têm por objetivo apoiar iniciativas voltadas para a Região Nordeste. As demais têm abordagem em âmbito nacional:

  • Tarifação de energia elétrica: alocação adequada dos custos do sistema para garantia de modicidade, justiça energética e expansão das renováveis;
  • Hubs de armazenamento de energia como vetor de desenvolvimento de cadeias de valor de minerais críticos no Nordeste;
  • Indústria de baixo carbono no Nordeste: cadeias prioritárias para atração de investimentos e direcionamento de incentivos em PD&I e educação;
  • Sistemas de armazenamento de energia em contexto de restrição hídrica e curtailment: modelos de operação do sistema elétrico brasileiro;
  • Impactos econômicos da transição: dependência da renda e dos recursos fiscais do setor de O&G e seus produtos;
  • Modelos fiscais e incentivos para uma economia verde e justa no Brasil;
  • Descarbonização do transporte de longa distância: os limites e oportunidades do etanol e do biometano.

 

Desde 2015, o iCS apoia iniciativas em frentes diversas da agenda climática com o objetivo de contribuir para que o Brasil atinja os compromissos assumidos no Acordo de Paris, promovendo desenvolvimento socioeconômico local. Pela primeira vez e em complemento a sua atuação filantrópica estratégica, a seleção será feita por edital, ampliando as oportunidades de participação de diferentes organizações.

“Trabalhar com editais é um importante avanço no modo de operação do iCS. Ampliamos ainda mais a transparência e o acesso à informação, potencializando a possibilidade de organizações que não necessariamente conhecem o iCS acessar os recursos”, afirmou a diretora-executiva do iCS, Maria Netto. “Com os editais, diversificamos mais o ecossistema com o qual já trabalhamos, e a competitividade pode promover mais soluções inovadoras”, complementou.

Segundo Marcelo Furtado, Head de Sustentabilidade e diretor-executivo do Instituto Itaúsa, “a transição energética tem papel chave na mitigação e adaptação climática. O edital reflete nossa visão de promover uma economia que combine redução de emissões, inclusão social e desenvolvimento sustentável. A Região Nordeste, com seu enorme potencial em energias renováveis, é essencial para liderar essa agenda, impulsionando a criação de empregos verdes, fortalecendo a economia local e consolidando soluções inovadoras para uma economia mais justa e produtiva”.

Com este edital, o iCS e o Instituto Itaúsa reafirmam o compromisso com a aceleração da transição energética brasileira e o fortalecimento de uma economia positiva para o clima, natureza e pessoas.

Sobre o Instituto Clima e Sociedade

O iCS é uma organização filantrópica que apoia o enfrentamento das mudanças climáticas, com foco no Brasil, por meio do emprego de um rol amplo de abordagens e ferramentas que vão desde o apoio institucional e financeiro a organizações sem fins lucrativos, passando por apoio ao desenvolvimento de pesquisas técnicas e científicas, formação de redes e desenvolvimento de capacidades em diferentes segmentos econômicos da sociedade brasileira.

Com uma rede relevante e diversa de parceiros e stakeholders, o iCS fomenta a construção de pontes entre diferentes setores e a promoção de diálogos e trocas entre ecossistemas, buscando ampliar a conexão e reduzir as abordagens em silos. O iCS entende que essa abordagem sistêmica é essencial para que a descarbonização da economia brasileira se traduza em oportunidades de desenvolvimento socioeconômico do país.

Criado logo após o Acordo de Paris, em 2015, o Instituto, em conjunto com parceiros e donatários, vem construindo um acervo de experiências e conhecimento útil para o avanço da agenda climática e a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.

Sobre o Instituto Itaúsa

O Instituto Itaúsa faz parte da estratégia de sustentabilidade e visão de ESG da holding, com um objetivo de acelerar a transformação econômica do país em direção a uma economia produtiva e positiva para o clima, para a natureza e para as pessoas.

Criado em 2023, o Instituto trabalha em duas frentes estratégicas: a conservação do meio ambiente e a produtividade e sustentabilidade. Para tanto, apoia organizações com iniciativas capazes de ser escaladas ou que atuem na fronteira do conhecimento, por meio de investimento direto ou coinvestimentos com parceiros filantrópicos.

Texto: Divulgação/ Instituto Clima e Sociedade

Edição de Imagem: Clemente Ricardo Silva