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CNPq concede à UFPB 15 novas bolsas de iniciação científica

publicado: 29/09/2023 17h28, última modificação: 29/09/2023 17h28
Atualmente, a UFPB dispõe de 1.166 bolsas de iniciação científica para graduandos, sendo 546 financiadas pelo CNPq e 620 com recursos próprios

Foto: Angélica Gouveia

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foi contemplada em setembro deste ano, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com 15 novas bolsas para três programas de iniciação C&T: o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), o Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (PIBIC-AF)  e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI). 

Deste total, quatro foram para o PIBIC, outras quatro para o PIBITI e sete para o PIBIC-AF, programa voltado a discentes atendidos pelas políticas de ações afirmativas.

A informação é da Coordenação Geral de Programas Acadêmicos e de Iniciação Científica (CGPAIC), unidade vinculada à Pró-reitoria de Pesquisa (Propesq) da UFPB. 

De acordo com a Professora Fátima Vanderlei, coordenadora da CGPAIC, após o recebimento, o número de bolsas de iniciação científica financiadas pelo CNPq em nível de graduação na UFPB chega a 546, sendo 498 no âmbito do PIBIC, 34 no PIBITI e 14 no PIBIC-AF. Outras 620 – 590 PIBIC e 30 PIBITI – são pagas com recursos próprios da Universidade. 

Na UFPB, o valor individual das bolsas PIBIC na graduação, atualmente, é de R$ 700,00, independentemente da modalidade e da fonte mantenedora, uma vez que o Reitor Valdiney Gouveia determinou, em maio deste ano, o reajuste das bolsas mantidas com recursos próprios da Universidade, acompanhando o aumento concedido pelo Governo Federal aos bolsistas que recebem pelo CNPq. 

“Ficamos muito felizes e surpresos com as bolsas recebidas em 2023, pois no ano passado nós já havíamos recebido outras dez bolsas, sendo nove delas PIBIC e uma PIBIC-Ensino Médio (EM). Este resultado é fruto da qualidade dos relatórios encaminhados pela Propesq de 2 em 2 anos ao CNPq e também do potencial da UFPB, que tem, em seu quadro docente, ótimos pesquisadores e alunos bem acompanhados por esses orientadores, o que se traduz em projetos de iniciação científica bem estruturados”, relata a  professora Fátima. 

Para o Pró-reitor de Pesquisa, Prof. Valdir Braga, o reconhecimento da iniciação científica desenvolvida na UFPB, a partir da concessão de novas bolsas pelo CNPq, é reflexo de medidas que a Propesq tem desenvolvido durante a atual gestão. 

“Uma das medidas que temos feito e que tem trazido bons resultados é convidar o CNPq para visitar o nosso Encontro de Iniciação Científica. Então, os membros do Conselho têm frequentado a UFPB e comprovado in loco a eficiência do nosso programa. Isso provavelmente refletiu nesse incremento no número de bolsas”, explica o Pró-reitor.

Funcionamento da oferta e concessão de bolsas de iniciação científica

As bolsas de iniciação científica são ofertadas anualmente por meio de editais regularmente publicados pela Propesq. Os projetos de iniciação científica submetidos para concorrer são inscritos por pesquisadores com titulação de doutor que estejam em exercício de suas funções na UFPB ou aposentados com vínculo à Universidade como professores visitantes, voluntários ou atuando na pós-graduação. Servidores técnico-administrativos com nível de doutor e ainda pesquisadores que estejam participando, na UFPB, como bolsistas no Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) da Capes também podem inscrever propostas.

Em seguida, os projetos inscritos são submetidos a uma comissão de avaliadores formada por pesquisadores da UFPB e pesquisadores externos, que analisam o projeto em si, seu plano de trabalho e a produção intelectual do cientista. Uma vez classificado e contemplado com bolsas, o pesquisador seleciona bolsistas de iniciação científica. 

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Texto: Vinícius Vieira
Edição: Aline Lins
Foto: Angélica Gouveia
Ascom/UFPB