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CEAR

Centro de Energias Alternativas e Renováveis

Universidade Federal da Paraíba

Comitê Mulheres na Automática é lançado no CBA 2018

Durante o Congresso Brasileiro de Automática (CBA) 2018 foi realizado o lançamento do comitê Mulheres na Automática, que contou com a palestra das professoras Antonella Ferrara, da Universidade de Pádua na Itália, e Vilma de Oliveira, da Universidade de São Paulo (USP).

 

 

O comitê visa analisar a situação das mulheres na automática, realizar discussões e aumentar a participação do gênero em comitês da Sociedade Brasileira de Automática (SBA) como coordenadoras de sessões técnicas e revisoras de artigo. “Hoje nossos comitês técnicos têm poucas mulheres. Queremos que passem a participar das atividades técnicas científicas e também dos eventos. As mulheres também são competentes e podem fazer essa colaboração nas atividades da Sociedade”, declarou a professora Vilma.

O Mulheres na Automática promoverá reuniões que acontecerão em todos os congressos vinculados ao SBA, a exemplo do Congresso Brasileiro de Automática, e contarão com atividades que pretendem estimular a participação feminina nas práticas. De acordo com Vilma, que é idealizadora do projeto e membro da SBA, a ideia de criar o comitê surgiu em uma conferência no exterior, organizada pelo International Federation of Automatic Control (IFAC).

No encontro de lançamento a professora Antonella mencionou a importância da associação e da promoção que o comitê vai propiciar para a atuação feminina na área, além de ressaltar a participação das mulheres já no lançamento. “Vi mais mulheres aqui do que nos encontros de outros países. A mulher brasileira pode realmente dar uma contribuição importante para a automática e para a ciência, como pesquisadora e como cientista”, assegurou Antonella.

Camila Barros é professora da Universidade Federal da Paraíba e foi uma das participantes do lançamento do comitê. Para ela o projeto aumenta o engajamento das mulheres umas com as outras fortalecendo, fortalecendo assim a interação entre os diferentes grupos femininos existentes nas engenharias. “É muito importante as mulheres estarem se ajudando para que se incentive a continuar nas suas pesquisas. Ainda é um ambiente muito masculino e os homens ainda estão ganhando muito mais do que as mulheres, e a mulher, como Antonella falou, tem várias atribuições que os homens não têm”, afirmou Camila.

Por Larissa Maia, sob a supervisão de Jéssica Soares – estagiária de Jornalismo do CEAR/UFPB